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quarta-feira, 7 de julho de 2010


A intensidade com que as coisas ruins acontecem é impressionante. O que também me impressiona é a profundidade do mar. Não digo a profundidade em altura de água. Eu digo na profundidade de coisas que conseguimos pensar, na profundidade de sentimentos que nos faz perceber e na profundidade de beleza que o próprio esbanja em suas leves ondas. O mar é relativamente grande, e o seu tamanho é algo inacreditável. Nada pode ser comparado á ele, nem a quantidade de coisas ruins. Um ente falecido, uma briga forte, a perca de uma amizade ou até mesmo uma desilusão amorosa, tudo isso é relativamente insignificante perto da grandeza deste. Eu procuro pensar assim, quando alguma coisa não me agrada. Eu penso no mar, e como tudo isso é pequeno, e não devo reparar, não devo ficar triste. Continuo navegando pelo mar da vida deixando as coisas ruins nadarem contra a correnteza. Nada irá romper minhas velas e nenhuma tempestade atrapalhará meu rumo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010



Não entendo bem as coisas,as vezes,quando acontecem seu eu perceber,quando ser perdem se que ao menos eu possa tentar reconstrui-las. Quando eu não posso mais prosseguir,quando vejo que nada dará certo aqui,eu preciso de uma palavra,talvez um abraço,alguém que me ajude,que me diga que vou conseguir,e que me fale, que mesmo com meus enormes e inacabavéis erros,ela estará comigo,e nunca me deixará. Não alguém que me culpe mais,do que eu já me sinta culpada,sei que erro,na enorme ânsia de acertar,e esses erros me são caros,como se eles me destruissem por dentro,pouco a pouco. Então perdoe-me pelos meus erros,que me corroem tanto,perdoe minhas faltas,que me aflingem estranhamente,"I'm sorry for everything".