Pages

quarta-feira, 7 de julho de 2010


A intensidade com que as coisas ruins acontecem é impressionante. O que também me impressiona é a profundidade do mar. Não digo a profundidade em altura de água. Eu digo na profundidade de coisas que conseguimos pensar, na profundidade de sentimentos que nos faz perceber e na profundidade de beleza que o próprio esbanja em suas leves ondas. O mar é relativamente grande, e o seu tamanho é algo inacreditável. Nada pode ser comparado á ele, nem a quantidade de coisas ruins. Um ente falecido, uma briga forte, a perca de uma amizade ou até mesmo uma desilusão amorosa, tudo isso é relativamente insignificante perto da grandeza deste. Eu procuro pensar assim, quando alguma coisa não me agrada. Eu penso no mar, e como tudo isso é pequeno, e não devo reparar, não devo ficar triste. Continuo navegando pelo mar da vida deixando as coisas ruins nadarem contra a correnteza. Nada irá romper minhas velas e nenhuma tempestade atrapalhará meu rumo.

Um comentário: