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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nunca que me amou.

Eu sei que vai te causar uma imensa dor quando ler cada palavra, mas tenho que lhe dizer.

Não há nada mais para se falar. Você fez as suas escolhas, te dei todas as chances que alguém poderia oferecer. Mas você não quis. Talvez, não se importe tanto assim. Sei reconhecer o que fez por mim, me ajudou quando eu mais precisei… E agora, me abandonou quando eu mais preciso. Serei grata à você, pois jamais pretendo ter ingratidão com alguém que já me fez feliz. E por ter me deixado… Ah, eu só desejo o seu bem. Não espero que um dia você sofra o que eu estou sofrendo hoje. É lamentável. Essa é a palavra para descrever o que é hoje o nosso amor, ou melhor, o que foi o nosso amor. Quanta perda… Quanto desperdício! É só isso que eu consigo imaginar hoje de nós duas. Perda, desperdício… De uma amizade que eu desejava viver, mas eu sempre me pergunto: por que me prometeu uma coisa que sempre soube que nunca poderia cumprir? Você prometeu que nunca que abandonaria que nunca ia me trocar por ninguém e que ia me amar eternamente, para sempre. Não foi assim que você fez você jogou tudo pro alto como se não se importasse com mais nada e como se estivesse cansada e enjoada de tudo, como se não me agüentasse mais. Foi assim que você fez. Preferiria nunca ter ouvido um “te amo” da sua boca. Sabe por quê? A verdade é que você nunca que me amou. / Mari.

2 comentários:

  1. Aí fica o desespero ouvir ou não ouvir?? Acho que prefiro ouvir eu te amos, até não poder mais, e assim quando acabar fingir que de fato algo grande e bonito existiu!!

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  2. Promessas vãs e carregadas. Amores e dores. A vida é um eterno processo, por vezes divinos, por outras diabólico. São só nomes, estamos mesmo experimentando para nada, e para tudo também. No fim, e até no começo ou no meio, isso tudo é verdade. É tudo verdade.

    www.costabbade.blogspot.com

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